Após um novo foco da COVID-19 relacionado com uma tábua de corte de salmão importado, a China detectou recentemente o vírus SARS-CoV-2 em uma embalagem de camarão importado do Equador. Este novo episódio trouxe ainda mais preocupações do país asiático em relação aos produtos importados.

 

Detecção do vírus SARS-CoV-2 em embalagem de camarão

A Administração Aduaneira de dois portos chineses realizou testes em amostras de um container e detectou o vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, na embalagem de camarão branco importado do Equador. Após isso, testes foram realizados na parte interna da embalagem, bem como nos camarões. Os resultados destas análises foram negativos para a presença do novo coronavírus.

Em meados de junho, a China notificou um novo foco da COVID-19 relacionado com uma tábua de corte de salmão importado em um mercado de Pequim. Este episódio trouxe preocupação para o país asiático em relação a segurança dos alimentos. Com isso, o país adotou algumas medidas para evitar novos surtos da doença. A China aumentou a supervisão dos produtos importados, passou a abrir containers e fazer testes em diversos produtos, suspendeu a importação de algumas indústrias e passou a exigir a assinatura de declarações que assegurassem que os produtos dos seus exportadores estariam livres do novo coronavírus.

Após o episódio do salmão, milhares de testes já foram realizados tanto nas embalagens quanto nos alimentos importados. Até o momento todos os testes realizados apresentaram resultado negativo para a presença do novo coronavírus, exceto a embalagem do camarão branco importado do Equador.

Diversas unidades processadoras de carnes tiveram as exportações para o país asiático suspensas. No Brasil, alguns frigoríficos foram impedidos de exportar para a China após preocupação do país em relação ao aumento do número de casos da COVID-19 notificados nestas instalações. Nos Estados Unidos, a processadora de carnes Tyson Foods, teve a importação de seus produtos avícolas suspensos pela China, após a confirmação de casos da COVID-19 na unidade. Já a alemã Toennies suspendeu o abate em uma de suas unidades após a confirmação de cerca de 400 colaboradores infectados pelo novo coronavírus. A empresa teve a exportação de carne suína para a China suspensa.

 

A qualidade dos produtos e a segurança para exportação

No momento atual, produzir alimentos com qualidade e segurança tornou-se ainda mais desafiador. Sendo assim, as empresas estão buscando soluções para auxiliá-las diante deste cenário.

Até o momento não existem estudos que comprovem que o vírus SARS-CoV-2 pode ser transmitido através dos alimentos. Porém, após o episódio relacionado ao salmão importado, a China vem mostrando preocupação em relação às suas importações. 

O aumento no número de casos da COVID-19 dentro das indústrias parece estar diretamente relacionado às suspensões chinesas. Com isso, levanta-se o alerta em relação ao ambiente em que estes alimentos são produzidos.

Sabemos que as superfícies contaminadas estão entre as formas de transmissão do vírus SARS-CoV-2. Logo, é necessário atenção não só em relação a identificação de colaboradores infectados, mas também em relação aos ambientes.

Validar os procedimentos de limpeza e desinfecção realizados e monitorar estes ambientes periodicamente, são formas de garantir um local seguro para a produção dos alimentos e para a atividade dos colaboradores.

Todos os dias novas descobertas são feitas em relação ao vírus, suas características e particularidades. É momento de atenção e cuidado. É preciso investir em soluções que garantam a saúde dos colaboradores, a qualidade dos produtos e deem segurança para exportação.

 

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