No primeiro episódio de NeoCasts da COVID-19 falamos com dois profissionais da área da saúde, o Dr. Luiz Henrique Melo e o Dr. Thiago Braz Novaes e tivemos a visão destes especialistas no enfrentamento da pandemia. Para continuar esta nossa edição especial, mudamos os ares e conversamos com dois profissionais da área de pesquisa.

Neste segundo episódio da edição especial de NeoCasts sobre a COVID-19, falamos sobre o protagonista da pandemia: o vírus SARS-CoV-2. Para isso, a nossa especialista de produto, Angélica da Rosa, conversou com a Prof. Dra. Gislaine Fongaro, especialista em virologia e com o Coordenador de PDI e Coordenador Técnico da Neoprospecta, Dr. Rafael Rodrigues de Oliveira.

A seguir falaremos sobre alguns destaques deste podcast e ao final do texto você pode escutar na íntegra a conversa que tivemos com estes dois profissionais.

 

Os coronavírus, suas origens e mutações

Os coronavírus são classificados de acordo com suas estruturas e com o seu genoma. Atualmente temos registradas 22 espécies, que possuem algumas propriedades em comum, como por exemplo: o fato de serem vírus envelopados e compartilharem de coisas básicas nas suas estruturas, como as glicoproteínas. O que as diferenciam são as mutações que acontecem no seu genoma. A Prof. Dra. Gislaine Fongaro falou sobre as mutações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 e a sua capacidade infecciosa comparado aos demais.

Além disso, os convidados falaram sobre a similaridade genética do atual coronavírus com o encontrado em morcegos e em pangolins e discutiram sobre as possíveis origens deste vírus e sua similaridade com o SARS-CoV-1.

 

Vírus envelopados e vírus não envelopados

Vírus envelopados são recobertos por uma camada lipídica e por este motivo, costumam ser menos resistentes em ambientes. Os convidados fizeram comparações entre o atual coronavírus com o vírus influenza, que também é envelopado, falando sobre as diferenças entre estes dois vírus e as peculiaridades do SARS-CoV-2, que o torna um dos vírus envelopados mais estáveis em ambientes.

 

Metodologia de detecção do SARS-CoV-2 em superfícies

Os convidados chamaram atenção para a importância da virologia ambiental e para o entendimento da rota de disseminação de um vírus. Falaram sobre a excreção do SARS-CoV-2 em fezes, seu potencial infeccioso e fizeram uma comparação entre a quantidade de vírus detectada por grama de fezes e em um swab recuperado do trato respiratório. Foi também comentado sobre as peculiaridades do atual coronavírus quando se trata de virologia ambiental e a importância destas análises para saber a eficácia dos procedimentos de limpeza e sanitização realizados.

 

O futuro do P&D em relação aos estudos do vírus SARS-CoV-2

O trabalho de Pesquisa e Desenvolvimento é fundamental para buscar respostas neste momento, para entender melhor o vírus e sua parte imunológica. É importante estarmos preparados e atentos à saúde da população. Os convidados falaram sobre ferramentas e metodologias para o acompanhamento do perfil viral da população.

Aperte no play e escute o segundo NeoCast da edição especial COVID-19. 

Conheça mais sobre o vírus SARS-CoV-2, o grande protagonista desta pandemia. 

Não perca!